Antes de falarmos de como gerir essa nova geração faremos um breve resumo…
VETERANOS | 1925 a 1942 | É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão, com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver |
BABY BOOMERS | 1943 a 1960 | São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz, já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. |
X | 1961 a 1981 | já equilibram vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e super protetores. |
Y | 1982 a 2009 | Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma. |
Z ou iGeneration | 2010 a 2030 | por serem nativas digitais, são muito familiarizadas com a internet, compartilhamento de arquivos, telefones móveis, suas principais características são: compreensão da tecnologia; capacidade de exercer multitarefas; abertura social às tecnologias; velocidade e impaciência; interatividade; resiliência. |
É fato que toda geração causa estranheza e incomodo para a geração anterior, mas quando falamos da nova geração que está no mercado de trabalho, e aí estou falando do Y e futuramente dos Z, a estranheza e o incomodo são maiores, pois eles já vêm conectados em um mundo global e rápido, onde os fatos e acontecimentos são experimentados em questão de horas e as vezes até segundos.
Então o que devemos fazer, enquanto Líderes, para gerir essa nova geração? Deixo aqui 05 sugestões que você pode seguir e que farão a sua tarefa de gestão um pouco mais fácil:
Entenda que eles são profissionais que não querem carreira e não estão muito preocupados com dinheiro. Eles querem uma causa, algo que vá fazer a diferença para mundo, eles querem trabalho com proposito. Então procure mostrar o que está por trás de cada pedido ou de cada solicitação de tarefa – tem que fazer sentido para eles, do contrario não tem entrega ou não se interessam e vão embora.
A rapidez é uma constante na vida desse tipo de profissional, eles têm que ver o final, tem que entender o tempo que vai demorar. A noção de tempo deles é diferente, saem do modelo de tempo sequencial e linear para um tempo paralelo, conectado, mobilizável.
Sim, eles conseguem fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, e segundo eles mesmo, assim é melhor, pois tem a noção do todo. Estão conectados no celular, no notebook e ainda falam no telefone em outro pais. Como nenhuma outra geração precedente, os “Zs” são realmente multitarefa: conversam com alguém, enquanto enviam Snaps para outro grupo em um show, chamam um Uber e enviam whats para o grupo da escola.
Um traço surpreendente dos novos jovens é que eles constroem e não rompem. Dialogam, entendem e agregam. São avessos à polarização, compreendem a diferença. O diálogo é a ferramenta e a rede, seu campo de conciliação. São ativistas, compassivos e ponderados.
É uma geração que adotou um novo código universal, baseado em memes e emojis. Usam a linguagem por códigos para exercitar sua capacidade crítica com leveza e humor, uma linguagem conectada com o agora com múltiplas referências, além de gigantesco poder viral.
Enfim, é uma geração que busca a verdade acima de tudo e, por consequência, será consumidora apenas do que for verdade, a vida em rede deve trabalhar para expurgar tudo o que é falso ou artificialmente criado ou comunicado. Assim dê feedbacks e seja verdadeiro com essa turma.
Sucesso!!!
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