Profissional CLT?
20 de dezembro de 2017Durante as entrevistas com profissionais acima de quarenta e cinco anos, percebo o quanto estas pessoas podem contribuir em funções diversas e ajudar a alavancar as pequenas, médias e grandes corporações neste mercado cada vez competitivo, em que precisamos de profissionais mais engajados com o negócio, com experiências determinantes e com boa maturidade para suportar vários desafios deste universo empresarial. Ao mesmo tempo observo que nem todos os profissionais nesta faixa de idade estão preparados e/ou dispostos para este desafio, já que as propostas de trabalho mudaram, as empresas mudaram, as lideranças mudaram… Será que estas pessoas estão preparados para terem líderes com idades entre 22 a 26 anos, por exemplo?
Há questões que sempre aparecem, muitos empresários me perguntam: Qual é melhor opção – contratar profissionais mais jovens ou profissionais mais experientes? Como várias situações nesta vida empresarial, temos os dois lados da moeda, coisas boas e fatores críticos nas duas opções, mas, será que não estamos perdendo algumas oportunidades ao deixar de contratar profissionais mais maduros em posições críticas e que podem agregar com experiências para o negócio e ajudarem os mais jovens à encontrarem uma solução para um problema?
Por outro lado, temos estes profissionais que aos quarenta muitas vezes estão presos à modelos antigos de contratações, há remunerações que encontramos somente no passado e não estão dispostos à readaptação mercadológica atual.
Porque ainda temos tanto pré-conceitos sobre estes profissionais? Porque insistimos com os mais jovens, sendo que temos profissionais excepcionais aos quarenta? Que podem fazer a diferença e trazer bons resultados para muitas organizações? E por outro lado, será que estes profissionais estão preparados para este novo mercado? Temos desafios tanto para quem contrata e para quem está buscando uma recolocação profissional e que estão na faixa dos quarenta.
Neste texto são várias questões que não tenho respostas, mas, a certeza é que sempre o melhor caminho é o ponto de equilíbrio, contudo, como encontrá-lo?
Cristiane Magalhães Leite